A criança respiradora oral é caracterizada por apresentar dificuldades em respirar pelo nariz, substituindo a respiração nasal pela respiração oral. Isso pode gerar uma série de conseqüências como boca seca, ardor, língua saburrosa, gengivites, mau hálito, faringites, rouquidão e tosse.
A obstrução nasal (nariz tampado) também pode acarretar alterações do ouvido, assim como alterações do sono, irritabilidade, cansaço, perda de apetite, perda de peso e etc. O ar que não é aquecido e filtrado no nariz chega nos pulmões mais frio e seco, favorecendo uma hiperreatividade dos brônquios podendo levar a quadros de broncoespasmo, representado pelo chiado no peito da criança que pode evoluir com asma.
Dessa forma, a otorrinopediatria é responsável em avaliar esses pacientes, tentar encontrar a causa para a respiração oral e tratá-los da forma mais adequada.